Um mês em Siena

Hisham Matar

O primeiro encontro de Hisham Matar com a pintura da Escola de Siena remonta aos seus dias de estudante em Londres, logo após seu pai ter desaparecido nas prisões de Gaddafi sem retornar. Vinte e cinco anos depois, em busca de regeneração e tranquilidade, Matar finalmente parte para a cidade que foi o berço dessa tradição artística. Sua viagem a Siena durou trinta dias, durante os quais as visitas diárias às obras de Duccio di Buoninsegna, Simone Martini, Ambrogio Lorenzetti e outros se alternaram com longas caminhadas sem rumo. As vielas e praças da cidade são membros de um “organismo vivo” onde um encontro casual desencadeia uma memória, uma arquitetura remete a uma pintura, no transbordamento contínuo de uma experiência em outra que restaura uma visão, plena e comovente, da relação
entre a arte e a condição humana.

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Descrição

A pintura da escola de Siena se materializou pela primeira vez na vida de Hisham Matar quando o então jovem estudante e futuro autor de O Retorno - o relato autobiográfico vencedor do Prêmio Pulitzer - entrou na National Gallery, em Londres,
\nem busca de consolo após o sequestro e o desaparecimento de seu pai pelas mãos da polícia secreta líbia. Diante desse terrível luto familiar, o colorido e a delicadeza do trabalho, as curiosas formas geométricas e o impacto dramático das composições de Duccio di Buoninsegna e seus discípulos, que parecem desafiar os limites da imaginação, deixaram Hisham misteriosamente cativado e despertaram nele um senso paradoxal de esperança no ser humano. Vinte e cinco anos depois, como um crente devoto que vai ao epicentro de seu culto, o autor finalmente visita a cidade onde essas obras foram criadas e mergulha em sua contemplação direta, em busca de uma verdade que ilumina suas emoções mais íntimas. Além de uma jornada esclarecedora pelas manifestações pictóricas dos mestres sieneses dos séculos XIII, XIV e XV, Um Mês em Siena é também um exercício profundamente comovente sobre a capacidade humana de superar a dor e o infortúnio. Em uma prosa elegante e meditada o autor nos convida a refletir sobre o valor da arte como um instrumento para iluminar nossa própria paisagem interior e nos ajudar a entender o mundo ao nosso redor.

Nascido em 1970, em Nova York, de pais líbios. Viveu em Trípoli e depois no Cairo antes de se mudar para Londres. Com O Retorno venceu o prêmio Pulitzer.

Ficha Técnica

  • Peso
    400 g
  • Tradução
    Odorico Leal
  • Dimensões
    14 cm x 1 cm x 20 cm cm
  • Projeto Gráfico
    CCRZ
  • Ano de Publicação
    2025
  • Páginas
    136