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Descrição

Neste grande livro que entrelaça reflexão sociológica e memória autobiográfica, Didier Eribon relata seu retorno, depois da morte de seu pai, a Reims, sua cidade natal, e seu defrontamento com seu ambiente de origem, com o qual havia praticamente rompido trinta anos antes. Desse reencontro, vem o ímpeto de mergulhar no passado e retraçar a história de sua família, à medida que se dá conta de que a ruptura não se deveu exclusivamente a sua homossexualidade ou à homofobia que pairava no ambiente doméstico, mas também à vergonha que ele sentia de sua origem social.

Ao evocar o mundo operário de sua infância, reconstituindo sua ascensão social e sua vida intelectual a partir dos anos 1950, o filósofo e sociólogo francês combina a cada parte desse relato íntimo e comovente elementos de uma reflexão sobre classes, sistema escolar, formação das identidades, sexualidade, política, democracia e a mudança do padrão de votos da classe operária — que é ilustrada por sua própria família, que troca a lealdade ao Partido Comunista por partidos de direita e até de extrema-direita. Ao reinscrever assim as trajetórias individuais nos determinismos coletivos, Didier Eribon se questiona sobre a multiplicidade de formas da dominação e portanto da resistência.

Didier Eribon, filósofo e sociólogo francês, é atualmente professor da Faculdade de Filosofia, Ciências Humanas e Sociais da Universidade de Amiens, já tendo lecionado na Universidade de Berkeley (Estados Unidos). Recebeu em 2008 o Brudner Prize, concedido todos os anos pela Universidade de Yale. Dele, a Âyiné publicou Retorno a Reims (2020) e A sociedade como veredito (2022).

Ficha Técnica

  • ISBN
    978-65-5998-008-6
  • Peso
    600 g
  • Tradução
    Cecilia Schuback
  • Dimensões
    20 cm x 13 cm x 2 cm
  • Capa
    Julia Geiser
  • Projeto Gráfico
    CCRZ
  • Páginas
    296
  • Edição