Feminismo Glitch
Legacy Russell
Combinando arte, tecnologia, feminismo, negritude, queerness e teoria crítica, Russell oferece uma alternativa ao erro e nos encoraja a abraçar o glitch.
Descrição
Projetar futuros fluidos dentro do espaço digital; esse espaço que nos permite ser o que quisermos, modelar nossa própria «narrativa e mudança de forma». É nessa categoria que se move Legacy Russell, curadora e escritora nova-iorquina, que concebe o ciberespaço como uma sala em expansão, na qual a identidade é livre para vagar, ampliar-se e explorar, rejuvenescer e morrer, ser mulher e homem, libertando-se de um binarismo de gênero demasiado restritivo e opressor. E tudo isso por meio de uma falha, um erro no sistema que é justamente o glitch: Russell faz dessa disfunção tecnológica, dessa anomalia, um movimento de libertação que nos permite romper com os limites de gênero, raça e identidade sexual que agem no mundo como categorias e demarcações rígidas. Esse «algo deu errado» torna-se o ponto de partida de seu manifesto feminista anticorpo: «No feminismo glitch, o glitch é celebrado como um veículo de recusa, uma estratégia de não performance. Esse glitch visa tornar novamente abstrato aquilo que foi forçado a um material desconfortável e mal definido: o corpo». Russell abre uma nova página do ciberfeminismo costurando crítica de arte, livro de memórias e teoria feminista: como esse glitch afeta o mundo e o transforma?
Legacy Russell é curadora e escritora. Nascida e criada em Nova York, é diretora executiva e curadora-chefe do The Kitchen. Anteriormente, foi curadora associada de exposições no The Studio Museum, no Harlem. Russell possui mestrado com distinção em História da Arte pela Goldsmiths, University of London, com foco em Cultura Visual.
Ficha Técnica
-
Peso
400 g -
Tradução
Camila Araújo -
Dimensões
20 cm x 2 cm x 13 cm cm -
Ano de Publicação
2023 -
Páginas
160