Paraíso e naufrágio

Massimo Cacciari

«O homem contemporâneo habita o ‘céu dos acasos’, que canta o Zaratustra de Nietzsche, mas seus conhecimentos estatístico-probabilísticos lhe consentem afrontá-lo, embora sempre armado de relativas certezas. O mundo de ontem, com suas ilusões de harmonia, de completude, com suas pretensões de exatidão da pesquisa em todos os campos, acabou para sempre — mas ai dele, ao deixar-se enfatuar por ideologias, vazios profetismos, promessas salvíficas.
Vias de saída não existem, vias somente, que deveremos construir enquanto se vai, se busca.»

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Descrição

Há poucas obras universais que, em figuras e situações historicamente concretas, sabem exprimir o espírito de um época, a razão de seus dramas e da sua catástrofe, com a máxima objetividade, o mais lúcido desencanto e, ao mesmo tempo, a participação mais envolvente e sofrida.  Obras que realizam o «milagre» da transformação do páthos em conhecimento e do conhecimento mais exato e mesmo impiedoso da realidade que representam em autêntica sabedoria acerca das insuperáveis contradições e aporias da nossa existência, sabedoria que transcende todo limite de tempo e cultura. O homem sem qualidades é uma dessas, um extravasamento pleno de inesquecíveis encontros.

Nasceu em Veneza em 1944, é professor emérito da Faculdade de Filosofia da Universidade San Raffaele de Milão. É autor de numerosos ensaios filosóficos; entre os que mais marcaram a disciplina estão 'Krisis' (Feltrinelli, Milano, 1976), 'Dallo Steinhof' (Adelphi, Milano, 1980), 'Drama y duelo' (Tecnos, Madrid, 1989), 'Drân. Méridiens de la décision' (L’Eclat, Paris, 1992) 'Dell’inizio' (Adelphi, Milano, 1990), 'L’arcipelago' (Adelphi, Milano, 1997).

Ficha Técnica

  • Peso
    390 g
  • Tradução
    Wander de Melo Miranda
  • Dimensões
    18 cm x 14 cm x 1 cm cm
  • Páginas
    120