Este é um livro que o autor não poderia deixar de escrever, e que ele carrega consigo há quatro décadas. Porque foi há mais de quarenta anos que, recém-saído do fervor e do clamor de maio de 68, Hervé Clerc teve «uma experiência incomensurável em comparação com todas as que ele teria mais tarde em sua vida e, é claro, com as que teve antes«: ele descobriu o budismo em sua essência – nu, imóvel, vazio. Na época, ele não sabia o que era isso. Hoje, retomando o fio de sua própria biografia, ele consegue nos tornar participantes de um ensinamento que tem milhares de anos, e da forma mais simples e sem adornos possível, eliminando clichês, tiques acadêmicos, jargões e modismos.
Descrição
Quando o fervor de maior de 68 arrefeceu, um garoto alheio a tudo, depois de correr e vociferar, teve uma experiência de todo distinta daquelas que haviam feito e que ainda fariam parte da sua vida. Ele descobriu o budismo na sua essência: nu, imóvel, vazio. Não sabia colocar em palavras aquilo que vivia, tampouco reconhecia o budismo. Como foi-lhe possível? Estava além do alcance da linguagem. Uma porta se entreabriu, um sopro passou, a porta se fechou. Mas ele já não era o mesmo. Hervé Clerc, que era tal jovem, nos apresenta ao budismo não mais por meio da exposição da Doutrina, senão pelo relato de uma experiência original. O budismo que ele encontrou não foi tomado de cultura alguma. Um objeto como este tem a vocação de perder seu nome, como um alimento bem digerido cuja substância se integra à nossa. Hervé Clerc chama-o de «budismo comum». Nessa antiga visão do mundo, encontram-se ainda hoje instrumentos e materiais para reconstruir uma casa coletiva.
Hervé Clerc é jornalista da Agence France-Presse.
Ficha Técnica
-
Peso
400 g -
Tradução
Priscila Catão -
Dimensões
14 cm x 2 cm x 20 cm cm -
Projeto Gráfico
CCRZ -
Ano de Publicação
2025 -
Páginas
244