O narcisismo habita nossos amores e nossos relacionamentos.Pode ser frágil ou contundente.Enquanto tentarmos encerrá-lo em uma definição, não o compreenderemos.Uma bússola psíquica é necessária para navegar pelos mares traiçoeiros da autoestima, entre as ilhas chamadas Insegurança, Egocentrismo, Raiva, Inveja e Vergonha.
Descrição
Narciso era um jovem de grande beleza, na qual se afogou, dando vida a uma flor. Ovídio o recolheu transformando-o em mito, Freud em realidade psíquica: o narcisismo. Ele habita nossos amores, permeia nossas conversas, seduz políticos e artistas, mas também criminosos. Equilibrista da autoestima, Narciso caminha na corda bamba entre o amor-próprio saudável e sua celebração patológica, que pode se tornar um diagnóstico: transtorno de personalidade narcisista. Enquanto tentarmos confiná-lo à gaiola de uma única definição, não o conheceremos: precisamos de um sextante para navegar pelos recifes da autoestima. Há narcisistas arrogantes ou tímidos, casca grossa ou casca fina. Todos eles nadam em um arquipélago de possibilidades: saciados pela arrogância, cercados de carisma, abençoados pelo sucesso, afligidos pela depressão, atormentados pela insatisfação, habitados pelo vazio, suicidas por frustração. Eles podem envenenar um relacionamento ao ponto do sadismo e manipular os outros ao ponto da psicopatia. São assombrados por cinco monstros: egocentrismo, insegurança, raiva, inveja e vergonha.
Vittorio Lingiardi é psiquiatra, psicanalista e professor catedrático de Psicologia Dinâmica na Universidade La Sapienza de Roma, onde de 2006 a 2013 dirigiu a Escola de Especialização em Psicologia Clínica. É coordenador científico, com Nancy McWilliams, do projeto internacional Psychodynamic Diagnostic Manual (PDM-2, Guilford Press 2017; Cortina 2018).
Ficha Técnica
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Peso
400 g -
Tradução
Cezar Tridapalli -
Dimensões
21 cm x 14 cm x 4 cm cm -
Projeto Gráfico
CCRZ -
Ano de Publicação
2025 -
Páginas
160